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Professor da UFPA lança livro baseado em estudos sobre religiões afro-brasileiras

  • Publicado: Segunda, 16 de Março de 2020, 18h13

 Uma Rosa para Iemanjá

Uma Rosa para Iemanjá:  nasce uma nova tradição é o título do livro lançado no último sábado, dia 14 de março, pelo sociólogo e professor da Faculdade de Ciências Sociais da UFPA João Simões Cardoso Filho. A obra é fruto de quatro anos de pesquisa sobre religiões afro-brasileiras  e  conta a história do nascimento do Festival de Iemanjá, evento cultural afrorreligioso realizado na noite do dia 7 de dezembro, em Belém (PA). 

O texto é baseado nas  entrevistas e na vivência de  trabalho de campo realizado pelo autor durante os anos de estudos para a construção da dissertação e da tese em que o tema foi abordado.  

“Esta é uma obra com característica etnográfica, uma descrição densa do Festival de Iemanjá, afinal conta a história do nascimento do festival e seus desdobramentos. Além disso, faz uma discussão teórica sobre os conflitos entre seus agentes participantes e integrantes deste ritual”, explica João Simões Cardoso Filho.

Trajetória - O livro também conta um pouco da trajetória do autor, que, de família católica, teve contato com a pesquisa em religiões afro-brasileiras durante estudos antropológicos realizados nos anos 1990. Apresentado a esse campo de estudo  pela pesquisadora Anaiza Vergolino, começou a dedicar-se à pesquisa e à análise do Festival de Iemanjá.

"Comecei, assim, em 1995, a estudar esse evento religioso e suas dinâmicas . Eu iniciei a pesquisa sem nenhuma crença nessas divindades afro-brasileiras. Minha tradição cultural é católica, mas, com o passar do tempo, fui vivenciando várias experiências de caráter mediúnico, como conto no livro”, revela.

Os cinco anos dedicados  à escrita do livro  fizeram com que a relação de João Simões com os Orixás fosse para além da pesquisa. “Hoje tenho uma relação amorosa e intensa  com os Orixás, que vejo como manifestações misteriosas,  porém muito reais, que mexem com  meu corpo e meu entendimento de mundo. Várias vezes, ouvi em campo, de alguns  caboclos e caboclas, que eu estava realizando uma missão. Agora, finalizando esse  momento, posso entregar essa Rosa a Iemanjá.”.

Texto: Júlia Ramos - Divisão de Comunicação do IFCH
Arte: Ascom IFCH

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