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Documentário mostra produção e mapeia os “abridores de letras” do Marajó

  • Publicado: Quinta, 20 de Julho de 2017, 15h21

21.04.17 Ramito Pintor Abridor BREVES Foto Nailana Thiely 3 746x423

O documentário Marajó das Letras: os abridores de letras da Amazônia Marajoara será exibido ao público de Belém, neste sábado, 22, às 16h, no Sesc Boulevard, após exibição em cidades do Marajó na primeira quinzena de julho. Como parte do projeto Letras que Flutuam, o documentário é resultado do mapeamento de artistas (abridores de letras) em Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Ponta de Pedras, Salvaterra e Soure. O mapeamento documentado visa valorizar ofícios relacionadas à comunicação visual tradicional, nesse caso, os artistas que pintam as embarcações marajoaras. Além de sábado, o filme também será exibido na terça-feira, 25, às 18h.

13.04.17 Abridor de letras Rossinhe Pintor Rio canaticu CURRALINHO Foto Nailana Thiely 3Marajó das Letras - Com a participação dos artistas Ramito e Miro (Breves), Carlos e Pororoca (Ponta de Pedras), Odir (Soure), Rossinhe (Curralinho) e outros, a produção exibe diferentes estilos e técnicas de pintura, tradicional e moderna, afetando a paisagem ribeirinha. Por isso, é dividido em três etapas: mapeamento, registro (filme e foto) e exibição. Além das etapas, o projeto é segmentado entre cinco polos: “Dois deles já foram mapeados (Belém e Marajó). Mas, faltam ainda os pólos de Santarém, Baixo Tocantins e Salgado”, conta a coordenadora de produção, professora Sâmia Batista.

Objetivo -  Em 2004, quando foi criado pela designer Fernanda Martins, o mapeamento visava registrar as letras de barcos para o interesse da designer. No entanto, após se juntar a professora Sâmia, o Letras que Flutuam mapeia os “abridores de letras” com o objetivo de valorizar trabalhos relacionadas à comunicação visual tradicional: “Decidimos transformar em um projeto cultural cuja principal ação seria encontrar os artistas e compreender como se dava o aprendizado, quais seriam suas influências e de que forma esse conhecimento é repassado”, explica a coordenadora.

22.04.17 Embarcacoes BREVES Foto Nailana Thiely 3Importância -  Para a professora, “essa valorização é importante, pois a comunicação visual é uma das maneiras pela qual o homem amazônico interfere na paisagem, seja pintando barcos, fachadas comerciais, faixas de festas de aparelhagens, placas e outros suportes, retratando o cotidiano do lugar e suas relações com as pessoas.”

Letras que Flutuam - Em 2014, o projeto realizou o primeiro documentário, apoiado pelo Programa Amazônia Cultural, e mapeou as cidades de Belém, Barcarena, Abaetetuba e Igarapé-miri. Agora, a produção, apoiada pelo Programa Rumos do Itaú Cultural, mapeia os abridores de letras da Amazônia Marajoara. O documentário conta, também, com entrevistas dos pesquisadores João Meirelles, Paes Loureiro, Agenor Sarraf e Edna Cunha Lima, e de uma equipe de vários integrantes. Para acompanhar o evento e saber mais informações sobre a produção, clique aqui.

Serviço:
Exibição do documentário "Marajó das Letras: os abridores de letras da Amazônia Marajoara"
Local: Sesc Boulevard
Data: 22 e 25 de julho
Hora: 16h e 18h, respectivamente.
Mais informações pelo evento no Facebook.

Texto: Alice Palmeira - Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Nailana Thiely

 

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