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Após passar 65 dias internada, técnica de enfermagem comemora recuperação e saída da UTI de Covid-19 do Hospital Barros Barreto

  • Publicado: Segunda, 22 de Junho de 2020, 14h34

oscarina

A manhã desta segunda-feira, 22 de junho, foi especial para toda a equipe assistencial do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), que comemorou a alta da técnica de enfermagem e colega de trabalho Oscarina Rocha Moreira, de 56 anos, diagnosticada com Covid-19. A servidora, que trabalha há mais de 20 anos no Barros Barreto, passou 65 dias em tratamento intensivo na Unidade de Apoio à Covid-19 (UAC-19) da instituição, com quadro grave. Hoje, na sua saída da UTI, foi aplaudida pelos colegas. Clique aqui e confira esse momento.

“Em todos os momentos que eu passei aqui, todo mundo me acolheu. Na hora em que eu mais precisei do Hospital, realmente fui acolhida, bem acolhida, bem tratada de todas as maneiras, da cabeça aos pés e até os últimos minutos”, afirmou Oscarina em agradecimento à equipe multiprofissional que possibilitou sua recuperação.

“Fisioterapeutas, equipe de enfermagem, médicos, fonoaudiólogos, todo mundo me ajudou de todas as maneiras, quando eu estava nos momentos difíceis, todo mundo fez um trabalho de equipe”, ressaltou, emocionada, a técnica de enfermagem. 

Regina Barroso, superintendente do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), ao qual o Barros Barreto é vinculado, relatou que o clima na instituição é de alegria.

“Somos um hospital universitário que prima pela cientificidade, clareza e processos de trabalho adequados, não é à toa que, após passar 65 dias na UTI, em um estado muito grave, uma pessoa pôde se salvar”, comenta a gestora, que comemora: “É uma vitória da Oscarina, e também uma vitória de um hospital universitário que prima pela vida das pessoas, que é o bem mais importante que nós temos”.

Histórico - Oscarina deu entrada no Hospital no dia 17 de abril com quadro respiratório grave, e após o diagnóstico positivo para covid-19, foi transferida para a UAC-19, onde foi entubada e recebeu o protocolo clínico para o Sars-Cov-2. “Ela apresentava dificuldade para ficar sedada, recebeu ventilação mecânica por um tempo muito prolongado, era um caso delicado. Quando houve melhora clínica, foi observada alteração no quadro psicológico dela, com muita ansiedade”, conta o médico infectologista Alessandre Modesto, intensivista da UTI e colega de trabalho de Oscarina há pelo menos 22 anos. 

A Unidade de Atenção Psicossocial prestou o apoio necessário à paciente, que foi atendida pela psiquiatria e passou a ter mais confiança na recuperação. De fato, ela melhorou, foi possível a retirada da ventilação mecânica e finalmente, no dia 22 de junho, a transferência para um leito de enfermaria, no qual ela continuará o acompanhamento médico, psicológico e também da fisioterapia pulmonar, além da companhia da filha. Após mais de dois meses no hospital, na luta contra a covid-19, Oscarina ainda aguarda a hora de voltar para casa, confiante na equipe multiprofissional do hospital: “agradeço a todos, de coração”, conclui.

Atuação da Rede Ebserh - Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os Ministérios da Saúde e da Educação, com participação nos Centros de Operações de Emergência (COE) desses órgãos, e tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares. Também tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas.

Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento da Covid-19, enquanto em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde. No Pará, o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), vinculado ao Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA) e à Rede Ebserh, é referência no tratamento de casos graves da doença.

Texto: Paola Caracciolo - Ascom do Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh
Foto: Ascom do Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh

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