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6ª Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia recebe convidados premiados para bate-papo

  • Publicado: Sexta, 20 de Outubro de 2023, 16h10

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Entre os dias 24 e 27 de outubro, a Cinemateca Paraense vai realizar a sexta edição da Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia, evento em alusão ao Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, uma data pensada pela Unesco, com o objetivo de conscientizar os governos e a sociedade da importância da preservação de filmes como a memória do mundo. Projeto de extensão universitária criado para potencializar a pesquisa, catalogação e difusão do cinema e do audiovisual paraense e seu alcance cultural e social, a Cinemateca Paraense completa 13 anos de existência em 2023, sob a curadoria do professor do Instituto de Ciências da Arte da UFPA (ICA) Ramiro Quaresma.

No primeiro dia de programação, a Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia vai contar com a exibição na nova cópia em 2k do curta-metragem paraense Vila da Barca, um clássico realizado em 1964 pelo cineasta paraense Renato Tapajós  e um dos mais importantes filmes da história do cinema no Pará, prestes a completar 60 anos de história. Haverá, ainda, uma conversa com William Plotinik, técnico em digitalização e restauração de filmes e cofundador do Projeto Iniciativa de Digitalização de FIlmes Brasileiros e do Cinelimite, responsável por uma revolução no campo da preservação, recuperação e digitalização do cinema brasileiro nos últimos anos, que trouxe para o mundo a atual versão de Vila da Barca, com som e imagem restaurados, feita de uma cópia em filme 16 mm do acervo pessoal do cineasta. 

Vila da Barca 1964 Renato Tapajos 2A Semana também recebe, para uma conversa, dois jovens realizadores paraenses que vão falar sobre suas trajetórias recentes e premiadas no audiovisual: João Luciano, da Inovador Talvez, a produtora do primeiro longa-metragem universitário paraense, A Besta Pop (2018), e do recém-lançado Os jovens mais rebeldes que a banda (2022); e Adrianna Oliveira, documentarista, diretora e editora de filmes da nova geração, como o premiado Espátula e bisturi (2013) e o documentário A batalha de São Bráz (2015), selecionado para vários festivais nacionais. 

Para finalizar, a programação terá Relivaldo Pinho, professor e doutor em Antropologia, organizador do livro Cinema na Amazônia: textos sobre exibição, produção e filmes (CNPq, 2004), autor dos livros Amazônia, cidade e cinema em Um dia qualquer e Ver-o-Peso: ensaio (IAP, 2012), e Antropologia e filosofia: experiência e estética na literatura e no cinema da Amazônia (ed.ufpa, 2015). Coordenou e foi um dos diretores do documentário Fisionomia Belém (2015). As entrevistas serão mediadas pelo idealizador e curador da Cinemateca Paraense, Ramiro Quaresma, com produção e coordenação de pesquisa da museóloga Deyse Marinho.

A 6ª Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia tem apoio do Laboratório Cisco, do Cinelimite e da Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros, em uma realização da Cinemateca Paraense, do Projeto de Extensão “Cinemateca Paraense: ações formativas, fórum de discussão e cineclubismo”, da Escola de Teatro e Dança e do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará. “Esta será uma semana dedicada ao cinema paraense, do passado e do presente, contribuindo para o reconhecimento de realizadores, técnicos e pesquisadores que em suas obras registram as imagens em movimento que ajudam a contar e recontar nossas histórias”, ressalta Ramiro Quaresma.

Vila da Barca - A obra capta o cotidiano dos habitantes desta localidade na periferia de Belém, que foi registrada por Renato Tapajós no início dos anos 1960 e finalizada em São Paulo, na Cinemateca Brasileira. Proibido de ser lançado em 1964 pela ditadura civil-militar, o filme foi levado escondido para a Europa, onde, na Alemanha, venceu o prêmio de curta-metragem no Festival de Leipzig. O filme foi produzido em Belém, por Abilio Couceiro, com colaboração de Cláudio Barradas, Isidoro Alves e Acyr Castro; câmera de Fernando Melo e montagem do próprio realizador, com João Batista de Andrade e Maurice Capovilla. Um clássico do cinema brasileiro e paraense. 

Serviço: 

6ª Semana do Patrimônio Audiovisual da Amazônia 

Dia 24/10 - Entrevista com William Plotinik e exibição da nova cópia em 2k de Vila da Barca (1964) de Renato Tapajós;

Dia 25/10 - Entrevista com João Luciano, roteirista, diretor e produtor.

Dia 26/10 - Entrevista com Adrianna Oliveira, documentarista, diretora e produtora.

Dia 27/10 - Entrevista com Relivaldo Pinho, professor, pesquisador e documentarista.

Plataformas: Canal do YouTube e site da Cinemateca Paraense

Texto e arte: Divulgação do projeto

 

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